Nesta segunda-feira (21/10), o presidente do SEPRORGS, Diogo Rossato, e o diretor administrativo da entidade, Rafael Sebben Govbr, participaram da primeira reunião da Frente Parlamentar Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do RS.Presidida pelo deputado estadual Fábio Branco, a reunião teve as palestras de Rossato, do Secretário Adjunto de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado, Fernando Mattos, e da presidente executiva da Federação de Empresa Juniores do Rio Grande do Sul (FEJERS), Duélen Feijó.Na reunião, o presidente do SEPRORGS apresentou aos presentes as ações realizadas pela entidade no fortalecimento do ecossistema de economia digital do estado, defendendo os interesses das empresas TI frente a questões como a tributária, trabalhista e também na criação de oportunidades para os negócios do setor."Esta primeira reunião foi extremamente produtiva para alinharmos esforços e metas a serem trabalhadas em favor da inovação do estado. Graças aos esforços de parlamentares, como o deputado Fábio Branco e outros, esta Frente é um canal aberto para o segmento aqui dentro da Assembleia", afirmou Rossato.Um dos desafios tratados na reunião foi a de discutir novas políticas de produção para a indústria gaúcha, focadas na criação de valor. Segundo Fernando Mattos, a tecnologia tem o papel de mudar o modelo de negócios das empresas, transformando-as de empresas low-tech (foco em produção e pouca inovação) em high-tech (alto desempenho e inteligência no negócio)."O nosso desafio é desenhar um projeto de aumentar a curva de valor de empresas, brigando por desempenho e não por preço. Queremos que a curva de conhecimento traga uma disrupção para setores como indústria e agronegócio, por exemplo", destacou Mattos.Para o diretor legislativo do SEPRORGS, Rafael Sebben, a primeira reunião da Frente Parlamentar levantou diversas questões importantes a serem tratadas e discutidas, reunindo academia, representantes das empresas, jovens empreendedores e o poder público para um alinhamento importante de propósito."Precisamos focar em uma pauta possível de ser trabalhada ainda este ano, visando um desenvolvimento do setor já em 2020. Sabemos das dificuldades para mudar nossa economia do low tech para o high tech, mas é a partir destas conversas que criamos a base para partir para a ação, derrubando barreiras e encarando o mercado de forma competitiva", apontou Sebben.