Palestra sobre Cenários Econômicos aborda as tendências do mercado para 2018

19/10/2017

Economista-chefe da Fecomércio RS, Patrícia Palermo, falou para público de associados SEPRORGS no Hotel Continental, em Porto Alegre






O SEPRORGS - Plataforma de Negócios Digitais do RS - promoveu nesta quinta-feira (19) um evento gratuito para os associados do SEPRORGS no Hotel Continental, no centro de Porto Alegre, em parceria com o Sulpetro. A economista-chefe do Sistema Fecomércio-RS, Patrícia Palermo trouxe dados que evidenciam a recuperação gradual da economia brasileira. “Após oito trimestres de queda, temos que avaliar a nossa economia como um paciente em coma. A primeira coisa que ele faz é começar a movimentar os dedos, as mãos. E é dessa forma que estamos dando a volta por cima”, ressaltou Patrícia, que também dá aulas nas Faculdades São Francisco de Assis, ESPM e Uniritter.









Diante de um cenário de 2,5% de crescimento do PIB e 2,46% de inflação (a menor registrada em décadas), além do aumento no poder de consumo das famílias, Patrícia é otimista em relação à recuperação econômica, apesar da crise sistêmica no ambiente político. “Podemos perceber que há um descolamento dos dois cenários, já que o mercado precisa de estabilidade. O governo Temer, mesmo sendo impopular, aprovou medidas necessárias como a Desvinculação de Receitas da União (que permite ao governo usar 20% da totalidade dos tributos federais), a PEC do Teto para os gastos públicos e o marco regulatório do Pré-Sal. Também começamos a abordar a questão das concessões”, contextualizou a especialista.








Quanto às consequências da Lava-Jato, Patrícia afirma que a recusa do Congresso em investigar o presidente Temer e a absolvição do senador Aécio Neves, mostra que o governo “balança, mas não cai”, tornando o cenário eleitoral do próximo ano bastante incerto. A economista trouxe dados que mostram que todos os empregos gerados nos anos de 2013 e 2014 foram extinguidos em 2015 - cerca de 1,5 milhão de postos de trabalho - e em 2016 o cenário continuou em queda, especialmente nas empresas terceirizadas que sobrevivem de setores estruturados, como a indústria. “No Brasil sempre houve uma rotatividade altíssima no mercado de trabalho, mas o que observamos, nos últimos anos foi que as contratações diminuíram muito. Já as demissões, por serem onerosas, acabaram se mantendo no mesmo patamar”, afirmou.








Em relação ao mercado internacional, o governo prevê um crescimento de 17,9% nas exportações do país até o final do ano e um aumento significativo nas importações. “O ano de 2018 deverá ser bom para o mercado internacional, o que significa que teremos espaço para negociar, desde que tenhamos produtos competitivos”, sinalizou. A economista prevê ainda um aumento no número de concessões e privatizações, que deverão ser intensificadas.

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