Na data de 10 de novembro, através da realização de uma assembleia geral extraordinária foi determinado o retorno à condição de empresa ativa, sendo indicado os membros dos conselhos Fiscal e de Administração. O Conselho elegeu o presidente, Augusto César Gadelha Vieira, e o diretor administrativo, José Messias de Souza.
O novo presidente é professor do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado em engenharia elétrica, mestrados em engenharia elétrica e telecomunicações, com passagens acadêmicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRJ) e pela Universidade de Stanford (EUA).
Gadelha acompanhou o processo de criação do Ceitec, quando atuou em uma secretaria do Ministério da Ciência e Tecnologia entre 2002 e 2010. Além disso, foi o liquidante da gestão da estatal, em substituição do reservista da Marinha, Abílio Eustáquio de Andrade Neto, o qual havia sido indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar do nome do cargo, a tarefa de Gadelha não foi de liquidar a Ceitec. A sua nomeação foi uma forma de o governo federal ganhar tempo, enquanto um comitê com representantes de seis ministérios discutisse a melhor maneira de reverter a decisão do governo Bolsonaro de liquidar a Ceitec.
Destaca-se que, em decorrência do processo de liquidação da Ceitec houve uma demissão de 110 funcionários de um total de 180 empregados que constavam no quadro. O novo presidente já adiantou que pretende contratar cerca de 50 funcionários, de acordo com as necessidades da fábrica, em caráter temporário.
O CEITEC vai retomar sua produção em 2024 e vai priorizar logística, rastreamento de animais, energia renovável e carros elétricos e painéis fotovoltaicos. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação já garantiu um investimento de R$ 110 milhões para a retomada da estatal.
Segundo Gadelha, a perspectiva é de que em até seis meses a estatal possa estar fabricando alguns produtos de componentes de logísticas, em que já possuem capacidade e propriedade intelectual preparados. Entretanto, a fabricação de chips que depende de transferência de tecnologia e know-how, bem como parcerias deverá começar a sua produção somente daqui a dois anos.
Fonte: AGF Advice Consultoria Legislativa do SEPRORGS
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